Ex-presidente do Esporte Clube Taubaté, o advogado Antonio Luís Ravani faleceu neste último final de semana na cidade de Casa Branca, no interior de São Paulo, onde vivia atualmente. 

O dirigente comandou o Burro da Central entre os anos de 1998 e 2001, quando fez parceria com o empresário Carlos Cabloco, ex-dirigente do São Paulo. Ele também foi vice-presidente em 2003, quando o Taubaté foi campeão paulista da Série A-3 e conquistou o acesso para a Série A-2, em um dos melhores momentos da história recente do clube. Na oportunidade, o futebol do clube era terceirizado pela Meca, que tinha Elton Francisco Ribeiro como gestor e o presidente era Chico Tulha.

Foi na administração de Ravani como presidente, em 1999, que aconteceu a morte da psicologa Desdilla Frade, de 39 anos. Ela foi atingida por disparos do empresário Hamilton Mota de Castro, que quase matou o empresário Carlos Caboclo, que era diretor de futebol do clube. 

Em 2004, ainda estava no Taubaté, quando o Burro da Central foi vice-campeão paulista da Série A-2 e só não subiu para a elite porque apenas o campeão subia.

Como advogado, Ravani também foi auditor do Tribunal de Justiça Desportiva da FPF e, em Taubate,  foi presidente da Liga Municipal entre os anos de 89 e 90.

O ex-presidente Ravani fazia tratamento médico contra um câncer no estômago.