Renato Augusto se despede do Fluminense após recisão: "Encerrar esse ciclo é um gesto de gratidão"
Meia deixa o clube das Laranjeiras após passagem marcada por superação, lesões e a conquista da Recopa Sul-Americana
Renato Augusto oficializou nesta sexta-feira, 23, a sua despedida do Fluminense encerrando um ciclo que começou simbolicamente há 25 anos, quando ainda jogava futsal nas categorias de base do clube. O meia, de 37 anos, acertou a recisão de contrato de forma consensual com a diretoria e se despede após pouco mais de um ano defendendo a camisa do tricolor.
Apesar do desejo de estender sua trajetória até o fim de 2025, conforme previa o contrato, o desgate físico e emocional, além das sucessivas lesões, acabaram abreviando a passagem do experiente jogador. Sua trajetória recente foi marcada por um período de recuperação difícil, incluindo uma cirurgia no ombro que o afastou dos gramados por meses. Ainda assim, Renato conseguiu participar de momentos importantes, como a conquista da Recopa Sul-Americana, um título inédito para o clube.
"Voltar ao Fluminense depois de tanto tempo foi especial e me fez reviver emoções únicas. Encerrar esse ciclo é um gesto de gratidão e respeito à história que construí aqui e ao futebol", afirmou o jogagor. em comunicado por meio das redes sociais.
A decisão de rescindir o contrato, segundo apurou a imprensa, foi tomada em clima de compreensão mútua. Internamente, o meia demonstrou sinais de cansaço com o ritmo de recuperação física e admitiu a necessidade de se afastar para cuidar da saúde e pensar nos próximos passos da carreira. Embora não tenha confirmado aposentadoria, o futuro de Renato Augusto permanece indefinido.
Com sua saída, o Fluminense ganha espaço na folha salarial e deve reforçar o elenco pensando na disputa da Copa do Mundo de Clubes, que se aproxima. A torcida, por sua vez, reconhece a importância do retorno do ídolo e o esforço em contribuir, mesmo em meio as limitações físicas.
O nome Renato Augusto seguirá marcado na história do futebol brasileiro e especialmente no coração do tricolor, como símbolo de um retorno de um retorno movido pela paixão e pela vontade de fazer parte, mais uma vez, de uma instituição que sempre significou muito para sua trajetória.