Em meio a dificuldades financeiras, a prefeitura de Taubaté também está em atraso nos repasses com a Chavantes, organização social que gere as Unidades de Pronto Atendimento San Marino e Santa Helena.

A informação foi confirmada pela administração municipal. O valor da dívida é de R$ 3.579.190,03, segundo o Portal da Transparência da prefeitura.

De acordo com relatos de trabalhadores que atuam na unidade San Marino, médicos estão sem receber salários, faltam remédios e alguns profissionais estão pedindo desligamento.

O que diz a OS

Questionada sobre a situação, a Chavantes respondeu, por meio de nota - ver íntegra ao final - que os “colaboradores CLT, administrativos e assistenciais das UPAs de Taubaté estão com os salários e benefícios pagos.“ 

Ainda através do comunicado, a entidade informa que os “prestadores terceirizados, incluindo médicos, estão pendentes em razão de problemas administrativos entre gestor e prestador” e que “já há uma equipe trabalhando para que os recebimentos sejam normalizados nos próximos dias.”

Sobre a informação de que profissionais estariam enfrentando falta de insumos e medicamentos, a Chavantes respondeu “que não há falta de insumos, medicamentos, médicos e profissionais de saúde nas unidades.”

Segue a íntegra da nota enviada pela entidade:

“A Santa Casa de Chavantes informa que os colaboradores CLT, administrativos e assistenciais das UPAs de Taubaté estão com os salários e benefícios pagos.

Os repasses aos prestadores terceirizados, incluindo médicos, estão pendentes em razão de problemas administrativos entre gestor e prestador. Esses problemas que fogem do poder de atuação da Santa Casa de Chavantes, mas já há uma equipe trabalhando para que os recebimentos sejam normalizados nos próximos dias. E estamos acompanhando a operação para que haja celeridade.

A Santa Casa de Chavantes informa que as unidades de pronto atendimento de Taubaté, registram um aumento considerável no volume de atendimento nos últimos três dias.

Especialmente em quadros alérgicos e gripais. O aumento maior que a média diária tem acarretado maior tempo de espera.

Seguimos o protocolo de classificação para a triagem e escala de atendimento dos pacientes pela gravidade e/ou urgência dos atendimentos, bem como prioridades por Lei.

Buscamos acolher os pacientes, inclusive ofertando alimentos para minimizar a espera e proporcionar maior conforto.

É importante a colaboração dos pacientes.

Esclarecemos ainda que não há falta de insumos, medicamentos, médicos e profissionais de saúde nas unidades.”

O que diz a Prefeitura

A administração informou, por meio de nota, que “reconhece a dívida” com a organização social mas que problemas, como falta de insumos e pagamentos são de responsabilidade da Chavantes.

Acompanhe a nota da prefeitura:

“A Prefeitura de Taubaté reconhece a dívida com a OS Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, mas os valores estão sendo atualizados.  Insumos e folha de pagamento são de responsabilidade da Organização Social.”