Flávia Pascoal, ex-prefeita de Ubatuba alega a justiça que MP sabia desde 2021 de suposta "rachadinha"
Ex-prefeita entrou representação no TJ para que inclua a documentação da investigação no processo que ela pede o retorno ao cargo
Flavia Pascoal entrou com uma nova representação no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na terça-feira 10. Os defensores da prefeita cassada em maio deste ano argumentam que a denúncia feita, por ela, sobre o possível esquema de “rachadinha” teria causado o processo de cassação por represália.
Segundo a defesa de Flávia, o suposto esquema de “rachadinha” envolvendo o vereador Josué D’Menor, Avante, já havia sido denunciado ao Ministério Público, mas a acusação acabou sendo arquivada.
“Além da conclusão do ministério público ter sido fundada apenas nas datas dos documentos, que não levam em consideração todos os acontecimentos anteriores até que se chegasse naquelas datas, o documento anexo comprova que o próprio ministério público já havia sido provocado por conta do “esquema de rachadinhas” no ano de 2.021”.
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Na petição a defesa acusa, o MP de fazer vista grossa aos supostos crimes de “rachadinha” “Fica a nítida impressão de que a sujeira foi varrida para debaixo do tapete, inclusive sem a possibilidade de revisão das instâncias competentes, naquele momento.” Os causídicos ainda finalizam, em letras garrafais, questionado: “Fatos graves já naquela oportunidade e que FORAM ARQUIVADOS. Por quê?”
Segundo o entendimento dos advogados da ex-prefeita: "O Ministério Público já sabia do “esquema das rachadinhas” desde 2021, o que joga por terra(derruba) a conclusão de que a agravante(Flávia Pascoal) usou a denúncia como retaliação ao processo de cassação, e comprova justamente o contrário, que por causa da denúncia é aquela foi cassada”