Alguns trabalhadores da montadora General Motors, em São José dos Campos, foram demitidos por telegrama na manhã desta sexta-feira, 3.

O desligamento dos trabalhadores foi confirmado pela montadora, que emitiu comunicado. 

Segundo a empresa, as demissões “fazem parte do processo de adequação do quadro de empregados anunciado em outubro de 2023.” 

A montadora ainda alegou que “a medida foi necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro.”

Leia a íntegra do comunicado da empresa:

“A GM informa que os desligamentos fazem parte do processo de adequação do quadro de empregados anunciado em outubro de 2023, e firmado em acordo coletivo. O tema foi amplamente discutido, inclusive com a oferta de um plano de demissão voluntária. A medida foi necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro.”

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região – Sindmetal-SJC, a entidade não foi informada sobre a quantidade de trabalhadores desligados pela empresa, mas estima que sejam cerca de 50 funcionários.

O sindicato informou que o “envio de telegramas acontece um dia antes do fim do período de estabilidade no emprego, previsto no acordo assinado pela GM e aprovado em assembleia dos metalúrgicos, em novembro de 2023.”

O presidente do Sindmetal-SJC, Weller Gonçalves, se posicionou contra os cortes e alegou que um Programa de Demissão Voluntária – PDV – proposto pela empresa foi aceito por parte dos trabalhadores que seriam desligados da montadora recentemente, permitindo a reestruturação anunciada.

“O Sindicato é contra qualquer demissão. Como a maioria aderiu ao PDV aberto em dezembro, a GM já aplicou a reestruturação pretendida. Esses postos de trabalho que ela está fechando agora poderiam, sim, ser mantidos. As demissões vão na contramão do anúncio de novos investimentos feito recentemente pela montadora”, pontuou 

Gonçalves.