Festas juninas movimentam o comércio da região e vendas devem crescer 7% em junho
Dentre os setores mais beneficiados destacam-se os supermercados, loja de doces, lojas de fantasias, roupas e acessórios e as lojas de artigos de festas e papelarias
Pesquisa do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de
Taubaté e região) prevê alta nas vendas de 7% para esse mês de junho, com
relação ao mesmo período do ano de 2024, e os segmentos impactados pelas festas
juninas devem seguir essa tendência.
Dentre os setores mais beneficiados, destacam-se os supermercados, com a venda de milho,
amendoim, leite de coco, pipoca, doces, entre outros, e de bebidas para o
preparo do vinho quente e do quentão; lojas
de doces, com a venda de paçoca, pé de moleque, doce de amendoim, entre
outros; e lojas de artigos de festa e
papelarias, com a venda de bandeirinhas, balões de papel, fogueiras
artificiais e outros itens decorativos que são essenciais para a ambientação
das festividades; além disso há evidente aumento de vendas nas lojas de fantasias, roupas e acessórios, que
comercializam os vestidos e chapéu de palha, bem como as lojas de vestuário e
calçados tradicionais também se beneficiam com a venda de camisas xadrez, botas
e acessórios.
Variação dos preços
Essa semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) divulgou os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) referentes ao mês de maio. Com base nas informações da pesquisa em
âmbito nacional, o Sincovat fez um levantamento para saber quais dos itens que
fazem parte das receitas típicas de festa junina ficaram mais baratos ou mais
caros em relação ao ano passado.
A boa notícia é que o preço do milho, um dos principais
ingredientes das receitas típicas como pamonha, curau, bolo ou ele próprio
cozido, exibiu variação de apenas 0,82% nos últimos doze meses, bem abaixo da
inflação média geral (5,32%), enquanto o do fubá de milho caiu 4,24% no mesmo
período. Para quem gosta de arroz-doce, se por um lado o arroz ficou 12,07%
mais barato, os preços do leite longa-vida e do leite condensado avançaram
5,49% e 8,01%, respectivamente. Já para a receita do vinho quente, o preço do
vinho subiu 4,64%, abaixo da inflação geral, o da maçã variou apenas 0,5% e o
do abacaxi avançou 5,51%. Além dos já citados, também subiram acima da inflação
as balas (+5,49%) e o leite de coco (+6,83%).
Assim, pode-se dizer que há um equilíbrio entre os itens que
ficaram mais caros ou mais baratos. Cabe ao consumidor pesquisar e usar a
criatividade na elaboração das receitas.