Economia

Festas juninas movimentam o comércio da região e vendas devem crescer 7% em junho

Dentre os setores mais beneficiados destacam-se os supermercados, loja de doces, lojas de fantasias, roupas e acessórios e as lojas de artigos de festas e papelarias

Sarah Molica | Data: 16/06/2025 17:09

Pesquisa do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região) prevê alta nas vendas de 7% para esse mês de junho, com relação ao mesmo período do ano de 2024, e os segmentos impactados pelas festas juninas devem seguir essa tendência.

Dentre os setores mais beneficiados, destacam-se os supermercados, com a venda de milho, amendoim, leite de coco, pipoca, doces, entre outros, e de bebidas para o preparo do vinho quente e do quentão; lojas de doces, com a venda de paçoca, pé de moleque, doce de amendoim, entre outros; e lojas de artigos de festa e papelarias, com a venda de bandeirinhas, balões de papel, fogueiras artificiais e outros itens decorativos que são essenciais para a ambientação das festividades; além disso há evidente aumento de vendas nas lojas de fantasias, roupas e acessórios, que comercializam os vestidos e chapéu de palha, bem como as lojas de vestuário e calçados tradicionais também se beneficiam com a venda de camisas xadrez, botas e acessórios.

 

Variação dos preços

Essa semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de maio. Com base nas informações da pesquisa em âmbito nacional, o Sincovat fez um levantamento para saber quais dos itens que fazem parte das receitas típicas de festa junina ficaram mais baratos ou mais caros em relação ao ano passado.

A boa notícia é que o preço do milho, um dos principais ingredientes das receitas típicas como pamonha, curau, bolo ou ele próprio cozido, exibiu variação de apenas 0,82% nos últimos doze meses, bem abaixo da inflação média geral (5,32%), enquanto o do fubá de milho caiu 4,24% no mesmo período. Para quem gosta de arroz-doce, se por um lado o arroz ficou 12,07% mais barato, os preços do leite longa-vida e do leite condensado avançaram 5,49% e 8,01%, respectivamente. Já para a receita do vinho quente, o preço do vinho subiu 4,64%, abaixo da inflação geral, o da maçã variou apenas 0,5% e o do abacaxi avançou 5,51%. Além dos já citados, também subiram acima da inflação as balas (+5,49%) e o leite de coco (+6,83%).

Assim, pode-se dizer que há um equilíbrio entre os itens que ficaram mais caros ou mais baratos. Cabe ao consumidor pesquisar e usar a criatividade na elaboração das receitas.

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