Detectorismo cresce no Brasil como hobby e forma de renda; aposentado da região compartilha experiência
Aposentado de Taubaté encontra objetos valiosos e relata ganhos com a prática de detectorismo em praias
O detectorismo, prática que consiste em utilizar um detector de metais para encontrar objetos escondidos no solo, tem ganhado popularidade no Brasil, principalmente em praias e parques. Além de proporcionar uma conexão com a natureza e a história, a atividade é uma forma de exercício que contribui para a saúde cardiovascular e a aptidão física.
O detectorista Valter Claudio relata que já teve lucros significativos com a prática, chegando a valores entre R$ 12.000 e R$ 18.000, graças aos itens de valor encontrados ao longo dos anos. Um dos achados foi uma caixa contendo 30 gramas de ouro, descoberta em uma praia. “Para mim, é um hobby. Mas tem gente que pratica para fazer uma renda”, comenta Valter.
Enquanto explora a praia, Valter afirma encontrar objetos de valor, como alianças e correntes. “Além de curtir a praia, estou caminhando e acabo achando algumas coisas de valor”, comenta. Algumas dessas peças são vendidas para joalheiros, que derretem o metal para reutilização. Além disso, ele também ajuda pessoas que perderam pertences, oferecendo um serviço de resgate. “Às vezes a pessoa perde e me chama: ‘perdi ali’. A gente tenta procurar e, se achar, combina um valor para o resgate”, explica.
Apesar das descobertas valiosas, Valter ressalta um problema recorrente: o descarte inadequado de lacres de latas na areia das praias, o que atrapalha o processo de busca e impacta negativamente o meio ambiente.