Diário

Wander Vieira é exonerado do cargo de coordenador regional da Defesa Civil

Decisão acontece um dia após Wander assumir ter mentido sobre tentativa de sequestro

Da redação | Data: 04/05/2023 15:27

Wander Vieira não é mais o coordenador regional da Defesa Civil. O anúncio aconteceu nesta quinta-feira, 4.

O episódio acontece um dia depois de Wander assumir que havia mentido a polícia quando disse que foi vítima de uma tentativa de seqüestro no inicio do mês de abril.


Entenda o caso

Wander Vieira, que responde também pelo cargo de secretário de segurança pública e cidadania de Campos do Jordão, informou que foi vítima de uma tentativa de seqüestro que teria acontecido no dia 7 de abril.

De acordo com o que foi relatado à época, ele teria sido feito refém por três criminosos, que o teriam ameaçado e pediam dinheiro. Conforme declarou em boletim de ocorrência, ele teria conseguido fugir dos autores depois de pular de um carro em movimento. 

Nesta quarta-feira, 3, ele voltou atrás na versão dada anteriormente e afirmou ter mentido ao dizer que foi vítima de uma tentativa de sequestro. 

Segundo nota (veja íntegra abaixo) publicada em uma rede social, ele teria tido um surto após fazer uso de medicação controlada e ingerir bebida alcoólica e também que estaria passando por crises em seu relacionamento. 

Como o caso foi registrado como uma ocorrência, a Polícia Civil irá avaliar se Wander estava consciente ou não quando registrou o boletim. Ele poderá responder por falsa comunicação de crime.


Nota de esclarecimento

Neste momento, torna-se necessário levar ao público em geral, este esclarecimento quanto aos fatos em que me envolvi, e que foram, e estão sendo objeto de especulação coletiva, insidiosa, continua, com o claro objetivo de me atingir como cidadão e pessoa pública.

Evidente que há no íntimo das pessoas que se apropriaram das notícias, a que dei causa, por exclusiva imprudência minha, um furor de vingança e rancor, que não ouso buscar entender.

Com efeito, no dia dos fatos, sob efeito de excessiva medicação controlada, somada ao uso de álcool (uma taça de vinho), em razão de uma grave crise em meu relacionamento amoroso, entrei em surto, e, publicamente relatei uma situação que, agora, entendo não ter acontecido.

Não busco desculpas, nem relevar os defeitos que possuo como ser humano, mas admito que errei, tendo comunicado de imediato as autoridades responsáveis a dimensão desta minha atitude e suas possíveis consequências. Ainda assim, observo que tenho sido vítima de intensa e ácida campanha difamatória, seja nas redes sociais, na mídia, e em outros meios de informação.

Acredito que as pessoas, de uma forma geral, têm o direito de saber o que de fato aconteceu, para que possam avaliar em seu íntimo o que venho sentindo. Reafirmo, não houve sequestro, embora, em minha condição perturbada, tenha assim me posicionado. Errei, repito, e venho me penitenciar pelo comportamento que adotei.

Tudo o que vier a público, numa ordenada ação para destruir minha reputação, nada trará de novo em relação aos fatos que já noticiei, apenas servira para demonstrar o ódio incompreensível que move meus detratores.

Adianto que se tiver de responder administrativa ou judicialmente pelos efeitos dos comportamentos mencionadas, assim o farei, com a tranquilidade necessária a quem deseja permanecer em paz. Minha vida pública será meu testemunho, e a paz jamais me será subtraída, apesar da sanha incontida de meus algozes, que, suponho, nunca erraram na vida.





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