Prefeitura de Taubaté se manifesta após confusão na avenida Itália e reforça uso de câmeras de monitoramento
Gestão afirma que via é monitorada pelo CGI e defende que ações de patrulhamento são responsabilidade da Polícia Militar; comerciantes cobram medidas mais efetivas
Após a confusão ocorrida na madrugada de domingo, 15 de junho, na avenida Itália, em Taubaté, a Prefeitura se manifestou sobre as críticas de moradores e comerciantes a respeito da segurança no local. A nota oficial foi emitida após a repercussão do caso de agressão contra uma jovem de 18 anos, registrada nas proximidades de um bar da região.
Segundo a gestão municipal, a avenida conta com câmeras de monitoramento integradas ao Centro de Gestão Integrada (CGI), que atua no reforço da segurança urbana e na colaboração com investigações da Polícia Civil por meio do compartilhamento de imagens.
“A avenida Itália conta com câmeras integradas ao CGI, contribuindo para a inibição de práticas criminosas e fornecendo imagens sempre que necessário”, informou a Prefeitura. Ainda segundo a nota, o patrulhamento ostensivo, controle de aglomerações e prevenção de crimes na via são de responsabilidade da Polícia Militar.
Entre as ações recentes da gestão municipal, foi destacado o Projeto Sentinela, iniciativa que permite a adesão voluntária de moradores e comerciantes por meio da integração de câmeras privadas ao sistema do CGI, ampliando o monitoramento em tempo real em diversas áreas da cidade.
Cobranças permanecem
Apesar da resposta da Prefeitura, comerciantes afirmam que o monitoramento tem se mostrado ineficiente e cobram a presença efetiva da Polícia Militar e ações de fiscalização mais intensas, especialmente durante a madrugada e nos finais de semana. “As câmeras estão lá, mas ninguém vê nada. Não adianta ter tecnologia se não for usada para impedir os abusos”, disse um comerciante.
Moradores também contestam o funcionamento do sistema. Eles relatam aumento nas ocorrências de violência, consumo de álcool na rua e falta de abordagem policial desde a reabertura de uma adega na avenida, em fevereiro deste ano.
A comunidade local articula uma reunião com a Prefeitura para pedir medidas concretas, como intensificação do policiamento, ações contra o consumo de bebidas por menores e fiscalização de alvarás comerciais.