Um homem foi morto com aproximadamente dez disparos de arma de fogo na noite deste domingo, 1º de junho, no bairro Silop, em Ubatuba. A vítima foi identificada como Higor Ramos dos Santos, de 29 anos. O crime ocorreu nas proximidades da Escola Anchieta, na rua Sergipe.

Segundo o Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência e, ao chegar ao local, encontrou a vítima caída ao solo, sem sinais vitais, com sangramento intenso principalmente na região da cabeça, onde havia cerca de cinco perfurações. Além disso, Higor apresentava dois ferimentos nas costas, um no tórax e um na nuca. A equipe de resgate do SAMU foi chamada e constatou o óbito no local.

De acordo com a perícia, os disparos partiram de armas de calibre aparentemente .380. A equipe da Polícia Técnico-Científica realizou a perícia no local e coletou vestígios que podem auxiliar na investigação. A rua onde o crime ocorreu é urbanizada e conta com iluminação pública, mas, segundo constatado, não possui câmeras de segurança instaladas nas residências próximas.

Testemunhas relataram à Polícia Militar que dois indivíduos chegaram ao local em uma motocicleta, estacionaram a uma certa distância e se aproximaram de Higor, efetuando os disparos. Não foi possível precisar quantas armas foram utilizadas na execução. As testemunhas, que preferiram não se identificar por temer represálias, informaram que Higor, conhecido pelo apelido de “Igão”, seria envolvido com o tráfico de drogas na região e que ele teria um desafeto identificado apenas pelo prenome Felipe, também supostamente ligado a atividades criminosas.

A Polícia Militar isolou a área para preservar a cena do crime até a chegada dos peritos. O serviço de remoção foi acionado, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ubatuba para realização dos exames necroscópicos, que irão determinar oficialmente a causa da morte.

O homicídio foi registrado na Delegacia de Polícia de Ubatuba, que agora conduz as investigações para apurar as motivações e identificar os autores do crime.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o crime esteja relacionado a disputas entre grupos envolvidos com o tráfico de drogas na cidade.