Diário

Acusado de estupro, vereador de Cachoeira Paulista tem prisão decretada e é considerado foragido

Decisão da Justiça foi motivada por inquérito da Polícia Civil que apura acusação de estupro contra Reginaldo Figueiredo

Da redação | Data: 18/05/2025 12:49

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo expediu um mandado de prisão temporária, com validade de 30 dias, contra o advogado e vereador afastado de Cachoeira Paulista, Reginaldo de Figueiredo (PP). A medida foi determinada com base em um inquérito conduzido pela Polícia Civil, que reuniu indícios considerados suficientes para justificar a prisão.

Reginaldo é investigado por estupro de uma adolescente. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Lorena e tramita sob sigilo, por envolver menor de idade. Na manhã de sábado, 17 de maio, policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do parlamentar, mas ele não foi localizado. Desde então, é considerado foragido.

Segundo a Polícia Civil, a ausência do investigado durante as diligências e os elementos apurados no inquérito levaram ao pedido de prisão temporária, que foi aceito pela Justiça.

O vereador, que já havia solicitado afastamento de 60 dias da Câmara Municipal, usou a tribuna na última sessão legislativa para comentar o caso. Ele afirmou ter tomado conhecimento da denúncia por meio do Conselho Tutelar e declarou que se colocou à disposição da Justiça. "Quero que tudo seja apurado de forma justa e transparente, preservando minha família", disse.

Durante seu pronunciamento, Reginaldo também denunciou a divulgação de um vídeo com acusações nas redes sociais. Segundo ele, a exposição viola a Lei Geral de Proteção de Dados e sua defesa já está tomando medidas legais. “Tenho filhos e uma família que estão sendo expostos de forma cruel”, afirmou.

A presidência da Câmara confirmou que o pedido de afastamento partiu do próprio vereador e que não houve notificação judicial à Casa. O suplente Wellington Silva (PP) deve assumir a cadeira durante o período de afastamento.

A SSP disse por meio de nota que "O caso segue sendo investigado por meio de Inquérito Policial instaurado pela DDM de Lorena, que realiza diligências visando a localização do suspeito e o devido esclarecimento dos fatos". Já o Tribunal de Justiça de São Paulo também por meio de nota informou que "O TJSP não confirma pedidos de prisão para não atrapalhar as investigações".

Informações sobre o paradeiro do parlamentar podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 181 (Disque Denúncia) ou 190 (Polícia Militar).

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