Sorrir é resistir: o circo vive!
Respeitável público, o circo chegou! E não qualquer circo, mas a alma vibrante da arte circense taubateana, agora eternizada no documentário Sorrir é Resistir – A Arte Circense em Taubaté, de André Ferreira, com direção artística de Luiz Claudio Daniel. Uma produção que não apenas nos emociona, mas nos lembra do valor inestimável daqueles que, com talento e suor, dedicam suas vidas à arte de encantar.
Foto: Divulgação
O filme, uma coprodução do Coletivo de Cinema da Cidade, TV Cidade Taubaté, Kilometrarte, Caipira Filmes e Felício Neto, resgata histórias de quem fez e faz do picadeiro um templo de alegria. Nomes como Lívia Rizzo, Hilmar Marques, Rodrigo Foka, Palhaço Cascão, Homem Montanha, Mágico Samuca, Jurandir Marçal, Rogério Lauria, Gustavo Nunes e Eleni Alves desfilam diante das câmeras, mostrando que o riso e a resistência andam de mãos dadas. A trilha sonora original, assinada por Rogério e Marcos Gobbo, eleva ainda mais essa ode à tradição.
E que bom que, graças às leis de incentivo à cultura, como a Paulo Gustavo e a PNAB, o Brasil ainda permite que artistas tirem seus sonhos da gaveta e os transformem em realidade. O Sorrir é Resistir foi viabilizado pelo Edital PROAC Expresso Lei Aldir Blanc nº 58/2020, uma prova de que quando o Estado investe na cultura, ele investe na identidade de um povo.
O Dia do Circo não é só uma data festiva, é um lembrete de que a cultura popular precisa ser preservada, apoiada e reverenciada. O circo, que já encantou gerações sob lonas improvisadas e arquibancadas de madeira, não pode virar peça de museu. E iniciativas como essa de André Ferreira são essenciais para garantir que a arte circense continue pulsando, surpreendendo e, claro, arrancando gargalhadas.
Então, caro leitor, prestigie Sorrir é Resistir. Apoie, divulgue e, acima de tudo, nunca deixe de aplaudir aqueles que fazem da arte um espetáculo de vida.
O circo vive – e resiste!