É um direito do brasileiro e um dever do Estado. Simples assim. O artigo 196 da Constituição Federal é muito claro quando diz que “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. 

Aí fica a questão: o que fazemos, nós, brasileiros, sem o devido acesso à saúde? Sofremos e padecemos, dia após dia, esperando uma consulta, um exame ou uma cirurgia. Conheço pessoas que ficaram cegas por demora na marcação de procedimentos oftamológicos. Todos nós conhecemos um ou outro que ficou dias, meses e, quiçá, anos na fila de uma cirurgia. 

E de nada adianta culparmos os médicos, enfermeiros, dentistas e outros profissionais que estão na linha de frente dos atendimentos, porque não existem investimentos suficientes, embora não falte recursos no orçamento público.  Por vezes, faltam itens básicos em hospitais, PAMOS e UPAS. E ainda vemos constantemente casos de falta de pagamentos para os profissionais da saúde que muitas vezes fazem plantões de 24 horas. 

O descaso com a saúde pública sempre foi tão grande que no Brasil uma das maiores seguranças das famílias é poder dar acesso a esse direito através de planos de saúde. São geralmente altos os valores praticados pelas operadoras, a burocracia para marcação de procedimentos, exames e cirurgias dificulta o acesso ao serviço em sua totalidade dos serviços. 

Além de todo o problema da burocratização ao acesso aos serviços, uma operadora de planos de Saúde de Taubaté, a Unimed, está em recuperação judicial e seus clientes estão a Deus dará; a cooperativa médica enfrenta diversos problemas desde financeiros, trabalhistas e até judiciais. 

O T7 News irá publicar uma série de reportagens ao longo deste mês expondo os principais assuntos que pairam sobre a Unimed Taubaté. Acompanhe no site